"Espera-se que a América Central e o Caribe continuem a crescer em um bom ritmo [2,8% e 3,7%, respectivamente], com um crescimento na América Central que será reduzido pela crise política e econômica que abala a Nicarágua", diz o relatório.
A entidade disse que a América Central se beneficiou do robusto crescimento dos EUA, apesar da incerteza sobre a imigração e o comércio entre a região e seu vizinho do norte, e que o Caribe havia retomado a expansão econômica após a devastação causada pelos furacões Irma e María em 2017, que deixaram milhares de mortos e muitos danos.
Para a Nicarágua, que vive desde abril uma crise causada por uma série de protestos da oposição, que levaram a intensos confrontos entre manifestantes, forças de segurança e grupos ligados ao governo de Daniel Ortega, o banco estima uma queda de aproximadamente 4% no produto interno bruto.
De acordo com o Banco Mundial, em 2017, a economia da América Central cresceu 3,7%.