De acordo com a emissora Kan, a decisão foi tomada após os confrontos fronteiriços de sexta-feira entre palestinos e tropas israelenses.
Na véspera, cerca de 20.000 palestinos participaram de confrontos com as Forças de Defesa de Israel (FDI) na fronteira da Faixa de Gaza, lançando granadas contra os soldados israelenses e tentando romper a cerca da fronteira, segundo o serviço de imprensa das FDI. Pelo menos dois palestinos foram mortos e mais de 370 ficaram feridos.
RIGHT NOW: A mob of approx 20K Gazans are burning tires, throwing bombs and grenades, and attempting to break through the border fence with Israel, which 10 armed terrorists did, until we stopped them. In response, an IDF aircraft carried out two strikes in Gaza. pic.twitter.com/siJKlAq7jG
— Israel Defense Forces (@IDFSpokesperson) October 5, 2018
Os confrontos na área se intensificaram no final de março, quando manifestantes palestinos iniciaram uma campanha em larga escala, apelidada de Grande Marcha do Retorno, levando a tentativas de suprimir os ataques das forças israelenses.
Photo from the yesterday's Great Return March at the fence of Gaza strip#GreatReturnMarch pic.twitter.com/fVI1vJfxwP
— Nour Abuelreesh🇵🇸 (@toghtogh1) October 6, 2018
A violência atingiu o auge em maio, em meio à abertura da embaixada dos EUA em Jerusalém, no momento do aniversário do estabelecimento do Estado de Israel. Desde então, mais de 60 palestinos foram mortos e mais de 2.700 outros foram feridos pelas forças israelenses no decorrer dos dias.