Londres estaria preparando ciberataques para cortar eletricidade à Rússia

© AP Photo / Matt DunhamBandeira nacional do Reino Unido com a torre Big Ben ao fundo, Londres
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Os militares do Reino Unido estão estudando a hipótese de realizar ciberataques maciços para deixar a Rússia sem energia elétrica em caso de "agressão" por parte de Moscou, escreve o jornal Sunday Times, citando altos funcionários nos serviços de segurança.

O artigo sublinha que, à exceção dos mísseis com ogivas nucleares, o Reino Unido não possui armas suficientes para enfrentar a Rússia. Por essa razão, os comandantes decidiram que um ciberataque é a única alternativa a uma possível "agressão russa".

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O governo, segundo o jornal, pretende agora desenvolver as cibercapacidades do país para poder "desligar a luz" no Kremlin caso haja necessidade.

Tal ataque cibernético, segundo a mídia, poderia ser usado se a Rússia decidir ocupar as pequenas ilhas pertencentes à Estônia ou invadir a Líbia para obter o controle sobre os campos de petróleo e provocar uma nova crise migratória na Europa, ou ainda se forças irregulares russas atacarem as tropas britânicas ou ameaçarem os novos porta-aviões do Reino Unido.

Em 3 de outubro, o Ministério das Relações Exteriores britânico acusou a inteligência militar russa (conhecida pela sua antiga sigla, GRU) de ter orquestrado uma campanha de ciberataques indiscriminados e temerários, enquanto o Centro Nacional de Segurança Cibernética britânico ligou a entidade russa a vários grupos de hackers, entre eles o APT 28, Fancy Bear, Sofacy, Pawnstorm e outros.

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No dia seguinte, o Ministério da Defesa da Holanda declarou ter impedido em 13 de abril um ataque cibernético que estaria sendo realizado por russos contra a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) e expulsou devido a isso quatro supostos agentes russos que possuíam passaportes diplomáticos.

Os EUA, Canadá e OTAN se juntaram às denúncias contra Moscou.

A chancelaria russa qualificou a recente onda de acusações de "campanha de propaganda encenada" e advertiu que a obsessão do Ocidente com a caça aos espiões pode prejudicar as relações internacionais.

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