É mais fácil transportar soldados do que tanques, por isso os Estados Unidos há muitos anos que mantêm armazéns de armas em possíveis zonas de conflito.
Porém, "se um conflito surgir na Europa, as tropas dos EUA poderão encontrar equipamentos e veículos quebrados à sua espera", segundo o relatório, citado pelo National Interest.
A manutenção do equipamento para que esteja operacional quando necessário é especificada pelos regulamentos especiais. No entanto, o relatório mostrou que o Exército e o Corpo de Fuzileiros Navais nem sempre mantêm as armas corretamente.
Assim, o Comando de Blount Island, responsável por monitorar os armazéns estadunidenses na Noruega, "não realizou ou não documentou a manutenção de 30 das 36 armas e 124 dos 165 veículos incluídos na amostra", cita o jornal a auditoria.
O National interest destaca que os armazéns do Corpo de Fuzileiros Navais na Noruega se encontram em cavernas, sendo operadas pelo pessoal norueguês civil e militar, mas os militares americanos não lhes disseram para monitorar o nível de humidade.
O fato de o pessoal "não prever" missões não programadas parece curioso ao analista do jornal, pois o Pentágono mantém estes armazéns exatamente devido a possíveis missões inesperadas.
"Sem equipamento pré-instalado com correta manutenção, o Exército e o Corpo de Fuzileiros Navais poderão ser incapazes de responder plenamente ao pedido de dar uma resposta imediata a uma crise, se tal for necessário na Europa ou África", conclui o documento.
A inspeção põe em questão o recurso a armazéns pré-instalados, que são um componente vital da estratégia dos EUA, opina o analista do National Interest.
Quanto mais armas já estão posicionadas, menos será preciso transportar através do oceano, mas acrescenta: estas armas precisam funcionar.