"O que tem em comum entre a guerra da Transnístria, da Geórgia, a ocupação da Crimeia e a guerra no leste da Ucrânia, a destruição da Síria, as mortes em Londres, Kiev, Salisbury, ataques de hackers na Holanda, Ucrânia, interferência em eleições em todo o mundo? Assim como explosões em armazéns ucranianos? A resposta é uma: Rússia, Moscou e Kremlin", escreveu Omelyan em sua página no Facebook.
O armazém ocupa uma área de aproximadamente 682,6 hectares e nele estavam armazenadas, segundo dados do Governo, 88 mil toneladas de munições. Entretanto, o Estado-Maior afirmou que o material seria cerca de duas vezes menos e que estão destruídos cerca de 10%.
O trânsito de trens e veículos foi interrompido em um raio de 30 quilômetros do local da explosão, tendo o espaço aéreo nesta região sido fechado.
Foi aberto um processo criminal por negligência, no qual o culpado enfrentará até sete anos de prisão. O Serviço de Segurança da Ucrânia não descartou que a causa do incêndio possa ser sabotagem.
Já em maio de 2018, mais um incêndio aconteceu neste mesmo armazém, onde a grama seca da área técnica pegou fogo. Em outubro desse mesmo ano, munições explodiram em armazéns em Kalinovka, região de Vinnitsa, levando à evacuação de mais de 30 mil pessoas dos povoados vizinhos. A mídia informou que o armazém, que perdeu cerca de um terço do seu arsenal, guardava projéteis de sistemas de lançamento de foguetes.