Segundo o general britânico, os países ocidentais devem resistir a Moscou no espaço informacional, transformando essa luta em um "elemento de verdadeiro combate multifacetado".
"Os russos são realmente bons na [guerra de informação], melhor do que nós. Nós vimos uma incessante operação de informação muito inteligente, destinada a difamar a operação da coalisão [internacional]. E eu discutirei [isso] em várias capitais de nossas nações, nós não percebemos que estávamos sendo enganados", escreveu a revista Defense One, citando o militar.
Para exemplificar a "desinformação", o general destacou fotos de militares russos distribuindo ajuda humanitária na Síria. Ele chamou as fotos de "falsas", no entanto, não deu prova alguma da falsidade.
Como resultado, a mídia ocidental usou material russo para satisfazer seus próprios interesses. Por exemplo, o canal PBS mostrou vídeo de ataques das Forças Aeroespaciais da Rússia como ações da aviação norte-americana.
A mídia ocidental foi apanhada várias vezes criando falsificações sobre a guerra na Síria. Um dos exemplos são artigos numerosos sobre a atividade da organização Capacetes Brancos, que se posiciona como humanitária, porém, possuem laços estreitos com terroristas.
Mais um exemplo é a história da menina síria Bana Alabed, que escrevia no Twitter sobre sua vida na cidade ocupada de Aleppo em inglês perfeito. Em uma de suas publicações, ela aprovou o ataque dos EUA ao território sírio. A menina chegou a publicar até cem postagens por dia da região, onde não havia eletricidade e Internet. Posteriormente, a mídia turca entrevistou Bana Alabed e descobriu que ela não sabe falar inglês.