"A Venezuela chama a atenção da comunidade internacional a este fato que confirma o padrão de proteção do governo da Colômbia a cidadãos venezuelanos que comprometem seriamente a democracia e as vidas do presidente da Venezuela", disse o Ministério das Relações Exteriores do país.
Venezuela alega que a Colômbia violou o artigo da Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados para proteger o "principal mentor do assassinato frustrado contra o presidente Nicolás Maduro […] aconteceu em 4 de agosto."
O Ministério das Relações Exteriores venezuelano lembrou que tais atos cometidos pela Colômbia não são novos, e que já aconteceram no passado, dando o exemplo do político e empresário Pedro Carmona, forte opositor de Hugo Chavez.
Desde 2002, Carmona está "protegido" pelas autoridades colombianas. De acordo com o governo venezuelano, ele é o "principal protagonista do golpe na Venezuela, que teve entre seus propósitos o assassinato do presidente Hugo Chávez".