Segundo a fonte, o país africano exporta a cada ano três milhões de sacas de carvão em violação do embargo imposto pelo Conselho de Segurança da ONU com a finalidade de reduzir o fluxo de dinheiro para o Al-Shabaab.
Observadores da ONU dizem que os portos do Irã são os principais pontos de trânsito, onde os sacos de carvão são marcados como bens de Gana, Costa do Marfim e as Ilhas Comores. Em seguida, o material certificado é transportado pelo Irã e é enviado para Dubai, Emirados Árabes Unidos.
Segundo o porta-voz da representação iraniana junto à ONU, o país persa "cumpre integralmente as sanções do Conselho de Segurança da ONU contra a Somália e tomou medidas para impedir suas infrações".
Os observadores também confirmaram que os certificados de carbono são falsos de fato, e o governo não os concedeu. Entretanto, eles concluíram que "eles foram emitidos através de canais oficiais".
Além disso, indicaram no relatório que o Irã não cooperou suficientemente na investigação.
O Al-Shabaab, que jurou lealdade ao grupo terrorista Al-Qaeda, passou anos lutando contra o governo de Mogadíscio e as tropas da União Africano (AMISOM) na Somália para impor a sharia (lei islâmica).