Rússia pagará caro se decidir atacar Ucrânia, avisa presidente ucraniano

© Sputnik / Mikhail Palinchak / Acessar o banco de imagensPyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia
Pyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia - Sputnik Brasil
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A Rússia pagará caro se atacar a Ucrânia, afirmou o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko ao discursar no âmbito das manobras internacionais Clear Sky 2018.

"As manobras conjuntas com países-membros da OTAN Clear Sky 2018 são necessárias para demonstrar que o preço a pagar pela Rússia será muito alto, se esta atacar a Ucrânia com sua força aérea", escreveu o líder no seu Facebook.

O líder sublinhou também que o país luta pela liberdade e democracia e aprecia muito a posição de seus parceiros dos EUA e da OTAN.

No vídeo, adicionado na postagem, Poroshenko disse também que os soldados ucranianos podem ensinar muitas coisas aos militares da OTAN, pois "combatem em condições de uma guerra híbrida russa".

Presidente ucraniano Pyotr Poroshenko (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Os exercícios internacionais Clear Sky 2018 estão decorrendo na Ucrânia desde 8 até 19 de outubro, contando com a participação de diversos países da OTAN: Bélgica, Reino Unido, Dinamarca, Estônia, Holanda, Polônia, Romênia e EUA.

Esta não é a primeira afirmação forte do presidente ucraniano durante as manobras. Antes, ele já dissera que "é preciso estar pronto para qualquer cenário: tanto a defesa como um contra-ataque eficiente".

As relações entre Rússia e Ucrânia se deterioraram depois da reunificação da Crimeia à Rússia em março de 2014 e início do conflito em Donbass. Ademais, Kiev acusou Moscou de envolvimento dos assuntos internos do país. Moscou tem afirmado repetidamente que não faz parte do conflito interno ucraniano e tem interesse que a Ucrânia supere a crise política e econômica.

Em 2014, a Suprema Rada da Ucrânia aprovou emendas legislativas, segundo as quais o país deixou de ser não-alinhado. Em junho de 2016, foram aprovadas outras mudanças que estabeleceram a adesão à OTAN como um dos objetivos da política externa do país. Aliás, até 2020 Kiev se comprometeu a garantir a compatibilidade das suas Forças Armadas com as da OTAN.

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