O presidenciável petista classificou a denúncia como uma "tentativa de fraude eleitoral" e disse que irá apresentar denúncias à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral.
“O que está hoje nos jornais não são indícios de que houve crime, são provas […] Não é um problema moral [apenas], é crime. É penal”, disse o candidato do PT.
"Por meio de caixa 2, eles resolveram financiar uma campanha de difamação, de inverdades. Todas as mensagens do WhatsApp foram direcionadas a minha pessoa, com inverdades a meu respeito e a minha família. Eu acho extremamente grave. Eu nunca tinha visto isso acontecer nas campanhas eleitorais”, acrescentou.
De acordo com a denúncia publicada na Folha de S. Paulo, uma das empresas contratadas por Bolsonaro para administrar grupos de WhatsApp tem uma estratégia para driblar a legislação brasileira. A AM4, que recebeu R$ 115 mil da campanha do presidenciável do PSL, cria números nos Estados Unidos para burlar as restrições ao tamanho de grupos e filtros de spam impostos pelo aplicativo no Brasil.
Apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita. Sempre fizeram política comprando consciências. Um dos ex-filiados de seu partido de apoio, o PSOL, tentou nos assassinar. Somos a ameaça aos maiores corruptos da história do Brasil. Juntos resgataremos nosso país!
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) 18 de outubro de 2018
O candidato Jair Bolsonaro se manifestou no Twitter na tarde desta quinta-feira sem citar diretamente a denúncia, se limitando a dizer que o PT "não conhece e não aceita" apoio voluntário.