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Jornalista que denunciou possível 'Caixa 2 de Bolsonaro' sofre ataques na Internet

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A jornalista Patrícia Campo Mello está sofrendo ataques através de redes sociais devido à publicação de uma reportagem em que denuncia um suposto esquema de empresários e contratos milionários para publicações de notícias contra o PT via WhatsApp.

A reportagem foi publicada na manhã desta quinta-feira (18) pelo jornal Folha de São Paulo.

A denúncia de ilegalidade caiu como uma bomba sobre a campanha eleitoral de 2018, que já se encaminha para os finalmentes com a aproximação do segundo turno, em 28 de outubro.

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Empresários financiam cruzada contra o PT no WhatsApp, diz jornal
Ao longo do dia, diversas notícias a esse respeito circularam na mídia, incluindo a possibilidade de que a chapa de Bolsonaro seja cassada durante o pleito de 2018 ou depois das eleições. O PDT avalia a possibilidade de pedir a anulação das eleições deste ano.

A jornalista que assina a matéria da Folha de São Paulo, Patrícia Campos Mello, no entanto, passou a receber ataques de apoiadores de Jair Bolsonaro nas redes sociais.

Entre as mensagens mais agressivas, diversas citavam tags ofensivas com palavrões e um vídeo editado de 7 segundos usando um trecho de uma entrevista com a jornalista.

O correspondente internacional da Globo News Guga Chacra saiu em defesa da jornalista, que denunciou os ataques que vem sofrendo:

"Obrigada, Guga. Muito obrigada. Está circulando um vídeo fake news sobre mim, com uma edição desonesta, que corta na metade uma frase que eu disse. Eh bom ter profissionais como você defendendo o jornalismo", escreveu Patricia.

Durante toda a quinta-feira (18), a hashtag #Caixa2deBolsonaro foi o assunto mais comentado no mundo dentro do Twitter. O termo repercute a reportagem da Folha de São Paulo e a possibilidade de caracterização de crime de Caixa 2.

Ao final da tarde, a hashtag #MarqueteirosdoJair também figurou entre os assuntos mais citados da rede social, repercutindo reação de apoiadores de Bolsonaro.

Mauro Paulino, diretor do DataFolha, cujas pesquisas eleitorais estão entre as mais repercutidas e respeitadas no Brasil, chegou a comentar o assunto, relacionando as diferenças entre as últimas pesquisas eleitorais e o resultado das urnas durante o primeiro turno.

Tanto Bolsonaro quanto Haddad se manifestaram sobre a denúncia. O candidato do PSL chegou a falar em "apoio voluntário" em suas redes sociais na tentativa de negar as acusações.

Já Fernando Haddad (PT) deu diversas entrevistas durante o dia afirmando que levará o caso adiante e apresentará uma denúncia à Polícia Federal. O candidato afirmou que há uma tentativa de fraude eleitoral:

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