A múmia de 3 mil anos foi descoberta em 2014 em Deir el-Medina, no Egito. Segundo a missão arqueológica da Universidade Francesa de Arqueologia Oriental (IFAO), a múmia pertence a uma mulher de elite, de 25 a 34 anos, que teria vivido entre 1.300 e 1.070 d.C, escreve a revista Egypt Today.
Wonderful images just released of the investigation of the tattoos of a young Egyptian women's mummy by the French Institute in Cairo! She had over 30 including bulls, lotus flowers, a group of cattle & the Udjat eye! #Egypt #History #archaeology pic.twitter.com/pRLjaKA4pf
— Nigel J.Hetherington (@Pastpreservers) 18 de outubro de 2018
No total, no corpo da múmia foram encontradas 30 tatuagens diferentes, tais como touro, ovelha, flor de lótus, babuíno e vários olhos de Hórus, ou Udyat, símbolos de proteção do mal no Antigo Egito.
Cientistas acreditam que as tatuagens poderiam ter servido para demonstrar e fortalecer os poderes religiosos da mulher.
Poucas múmias com pequenas tatuagens foram encontradas, exibindo pelo corpo pontos e traços, mas esta é a primeira múmia com tatuagens de objetos reais.
Com as últimas tecnologias, a pesquisadora e seus colegas descobriram as imagens que estavam escondidas pelas resinas de mumificação. Os desenhos têm um significado importante do ponto de vista religioso, acreditam especialistas, pois são ligados a divindades importantes do Antigo Egito.