O programa traz o relato de Amelinha Telles, torturada pelo coronel Brilhante Ustra (1932-2015), e falas de Bolsonaro em defesa do militar e do uso da tortura.
Ustra já foi reconhecido como torturador pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pela Comissão Nacional da Verdade.
A decisão do TSE é do ministro Luís Felipe Salomão e tem caráter liminar. Ela não decidiu sobre o mérito da questão e a posição ainda poderá ser revertida.
Segundo Salomão, a "distopia" das imagens do programa eleitoral petista "pode criar, na opinião pública, estados passionais com potencial para incitar comportamentos violentos".
O ministro também ressaltou que o programa mostra simulações de tortura do filme "Batismo de Sangue" — e que as cenas têm classificação indicativa de 14 anos e, portanto, só poderiam ser veiculadas após às 21 horas.