Entre elas estavam Folha Política, Movimento Contra Corrupção, TV Revolta e Correio do Poder. As páginas divulgavam conteúdos conservadores, anti-petistas e pró-Jair Bolsonaro (PSL).
O comunicado da empresa destaca que a remoção das páginas e perfis se deveu a essas violações das normas internas (chamada "Padrões da Comunidade"), e não ao conteúdo veiculado.
"Nós baseamos nossa decisão de remover essas Páginas pelo comportamento delas — como o fato de que estavam usando contas falsas e repetidamente publicando spam —, e não pelo conteúdo que estavam postando. Esse comportamento foi detectado no Facebook, e não há sinais de abuso em nossos outros aplicativos", diz o texto.
O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo em parceria com a organização não governamental americana Avaaz. De acordo com a reportagem, a RFA montou um "império" de páginas e sites e o Facebook investigava a rede em sigilo.
Até a publicação da reportagem, não conseguimos contato com a RFA. Até o momento, o candidato Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o caso em suas redes sociais.