Falando perante parlamentares israelenses, Lieberman disse que Israel chegou ao ponto de ruptura quanto à situação na Faixa de Gaza e "nada além de uma resposta dura ajudará", pois Tel Aviv "esgotou as outras opções".
"Guerras são conduzidas apenas quando não há escolha, e agora não há escolha", advertiu o ministro, citado pelo The Jerusalem Post.
Nos últimos dias, surgiram muitas especulações sobre possível ofensiva de Israel em Gaza, pois as FDI deslocaram cerca de 60 tanques e veículos de transporte de pessoal para perto da fronteira palestina. Este pode ser o deslocamento de maior força militar desde a chamada Operação Margem Protetora de 2014.
Na semana passada, da Faixa de Gaza foram lançados dois foguetes: um atingiu a cidade israelenses de Be'er Sheva, danificando um prédio residencial, enquanto outro caiu no mar perto de Tel Aviv.
Segundo afirmou Lieberman, a escalação na região é culpa do Hamas, pois na Palestina não há revolta popular e os que participam de protesto são pagos pelo movimento.
"15.000 pessoas não vão a pé para a fronteira por vontade própria. Eles vão de ônibus e são pagos", notou.
Os palestinos, por sua vez, dizem que protestam pela própria vontade para combater a opressão israelense.
Mais de 200 palestinos foram mortos e mais de 22.000 ficaram feridos desde início de março nos protestos na fronteira, a chamada Grande Marcha de Retorno.