Um exemplo disso é o moderno caça chinês J-10 que foi baseado em outras aeronaves. Segundo especialistas norte-americanos, a China teria comprado o projeto cancelado da aeronave israelense IAI Lavi.
Já o caça de quarta geração J-11 é um clone do caça russo Su-27 e o JF-17 é um MiG-21 modernizado. E a lista não acaba aí: podem ser citados os J-20 e J-31 que utilizaram tecnologias do F-22 e do F-35, respectivamente.
Com a utilização de tecnologias já existentes, a China consegue poupar tempo e dinheiro no processo de pesquisa e desenvolvimento, ou seja, o país consegue modernizar sua frota sem elevados gastos, conforme publicação da revista The National Interest.
Entretanto, a China vem enfrentando um problema que não tem conseguido resolver, que se trata da produção de qualidade de motores aeronáuticos. O país simplesmente não obteve sucesso em suas últimas produções tecnológicas de motores para seus modernos caças, que vem apresentando um rendimento abaixo do esperado.
Mesmo não conseguindo atingir a alta qualidade na produção tecnológica de motores, a indústria aeronáutica chinesa está demonstrando um grande avanço. Entretanto, parece que o país prefere tentar meios mais fáceis: recentemente adquiriu o caça russo Su-35s em uma tentativa de analisar o motor ALS-117S. Mas a Rússia avisou que isso não seria possível, já que para analisar o motor, o mesmo teria de ser destruído, justamente para evitar a clonagem de suas tecnologias.
Apesar de todas as circunstâncias, a China segue progredindo no ramo tecnológico aeronáutico militar, faltando apenas evoluir a construção de seus motores, sendo esse um grande desafio.