"Estamos prontos para repelir uma possível agressão. Neste momento, infelizmente, isso não está excluído da parte da Ucrânia. Também estamos prontos para dar outros passos, diferentes passos. Para isso é necessário que haja conveniência política, o que agora não existe", disse ele na quarta-feira em uma entrevista para o canal de TV Rossiya 24.
De acordo com Pushilin, ele está tranquilo quanto ao estado do equipamento militar, ao número de pessoal e a seu nível de treinamento.
"Atualmente nós, por um lado, precisamos de um exército eficiente e ele tem demonstrado isso na linha de frente… Não temos mais milícias dispersas, mas sim um exército pleno, com todos os seus atributos, incluindo a preparação militar", acrescentou Pushilin.
As autoridades da Ucrânia lançaram em abril 2014 uma operação militar contra as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que declararam independência após o golpe de Estado na Ucrânia em fevereiro de 2014. De acordo com os últimos dados da ONU, mais de 10 mil pessoas foram vítimas do conflito. A questão de resolver a situação no Donbas foi discutida, inclusive durante as reuniões em Minsk do grupo de contato, que, desde setembro de 2014, já adotou três documentos regulando as medidas para desescalar o conflito. No então, após os acordos de armistício entre as partes no conflito, as discussões continuam.