Potencial do MiG-25 soviético teria intimidado as forças norte-americanas

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Caça soviético, MiG-25 - Sputnik Brasil
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O caça soviético MiG-25 construído pela União Soviética na década de 60, é um interceptador superveloz que foi capaz de preocupar o Ocidente durante a Guerra Fria, tendo tido como objetivo destruir bombardeiros supersônicos e aviões espiões norte-americanos.

O sucesso da aeronave foi tão grande, que ela se tornou um dos aviões mais exportados do mercado global, sendo integrada em diversas forças aéreas e empregada em vários combates, onde demonstrou ser uma aeronave incrível em diversos aspectos, sendo capaz de exceder a velocidade de Mach 3 a uma altura de 30.000 metros, o que poucas aeronaves seriam capazes.

A aeronave surgiu pela primeira vez em 1967 durante uma exposição soviética, realizada em Moscou, onde se destacou e surpreendeu muitos observadores presentes no local, segundo um artigo publicado na revista The National Interest.

Desde então, o jato soviético começou a preocupar o Pentágono, que passou a dedicar sua atenção ao novo avião soviético. Os fatores que mais causavam preocupação nos militares ocidentais seriam a velocidade alcançada pela aeronave e sua altitude que era quase inigualável.

As forças ocidentais acreditavam que o MiG-25 seria um caça-bombardeiro de baixa altitude, entretanto para Washington, a aeronave era um jato "extremamente perigoso".

Na época, a União Soviética sempre respondia aos avanços tecnológicos norte-americanos, por isso, prosseguia com seus projetos de novos sistemas de armas. Como exemplo temos o próprio MiG-25 que foi uma resposta aos planos norte-americanos de desenvolverem novas aeronaves, como o B-70 Valkyrie, um bombardeiro de longo alcance, entretanto o projeto do B-70 foi descontinuado, enquanto que a União Soviética prosseguiu com seus planos, construindo o interceptador MiG-25, além de suas versões de reconhecimento e treinamento.

MiG-21 - Sputnik Brasil
Piloto mostra 'voo acrobático' do caça russo MiG-21 (VÍDEO)
Com todo seu potencial, foram construídas mais de 1.000 unidades do MiG-25, sendo que entre 80 e 90% foram operados pelas forças soviéticas. Porém, quase não participaram de conflitos soviéticos, mas tiveram fundamental importância em diversos conflitos durante a Guerra Fria e na Guerra do Golfo Pérsico, onde um MiG-25 abateu um caça F/A-18 da Marinha norte-americana, o último avião dos EUA a ser destruído em combate aéreo.

Após a preocupação e o receio em relação aos caças soviéticos, os EUA reativaram seu projeto de desenvolvimento de um novo caça, surgindo então o F-15, que foi construído com base em um erro, mas acabou sendo um sucesso.

Ou seja, a União Soviética sempre esteve na frente em desenvolvimento tecnológico, já que por diversas vezes as armas ocidentais eram descontinuadas, enquanto as forças soviéticas se equipavam para enfrentar ameaças futuras, o que resultava em um fortalecimento de seu poder bélico.

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