Ao comentar nesta quinta-feira (25) o assassinato do babalorixá Leandro Souza de Jesus, de 32 anos, Nunes falou sobre a importância de se descobrir o quanto antes se a motivação do crime foi religiosa.
"É preciso saber o quanto antes se a motivação deste crime foi religiosa ou não. Casos de intolerância religiosa não podem ficar impunes. O estado do Rio de Janeiro registrou um aumento de 60% no número deste tipo de crime no primeiro semestre de 2018 em relação ao ano anterior. Ano passado atendemos 30 denúncias entre janeiro e junho. Este ano o número passou para 48 no mesmo período".
O babalorixá foi assassinado em seu terreiro de candomblé, no final da noite desta quarta-feira (24), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. As informações foram publicadas pela Agência Brasil.
De acordo com testemunhas, cerca de 50 pessoas participavam de uma cerimônia religiosa no terreiro quando, por volta das 22h30, dois homens vestidos com capas de chuva e usando capacetes chegaram ao local. Um deles disparou cinco vezes contra Leandro Souza. Os criminosos fugiram em seguida.