"Vemos as ações da aliança do Atlântico Norte como uma tentativa de usar o potencial militar e político da Finlândia e da Suécia para implementar seus próprios objetivos oportunistas para conter a Rússia sob pretextos inventados e completamente improváveis. Assumimos que Helsinque e Estocolmo também entendem isso e estão cientes das ameaças reais e de onde vêm as ameaças à segurança européia. Certamente não da Rússia", disse Zakharova.
Os maiores exercícios da OTAN nos últimos anos estão ocorrendo na Noruega com a participação de cerca de 50 mil militares do bloco e países parceiros, bem como com cerca de 250 aeronaves, 65 embarcações e até 10 mil veículos terrestres. As manobras serão realizadas entre 25 de outubro a 7 de novembro no centro e leste da Noruega, bem como nas áreas adjacentes do Atlântico Norte e do Mar Báltico, incluindo a Islândia, o espaço aéreo finlandês e sueco.
A presença massificada das forças da OTAN está gerando controvérsias entre políticos noruegueses e aumentando tensões entre EUA e Rússia.