Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, Charlione Lessa Albuquerque estava dentro de um carro quando homens se aproximaram em um moto, efetuaram disparos e fugiram em seguida.
Contudo, o jornal local O Povo informou que, na verdade, um homem desceu de um outro veículo, se aproximou do carro onde estava a vítima, e atirou várias vezes antes de fugir.
Nem a Polícia Militar ou a Polícia Civil confirmam as motivações do crime. Responsáveis pela investigação, os policiais civis informaram que a vítima foi seguida por algumas horas antes do assassinato.
Charlione era servente de pedreiro em Fortaleza e estava no carro com a sua mãe, Regina Lessa, secretária nacional da Mulher Trabalhadora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT (CNTRV/CUT).
Em nota, o PT lamentou o assassinato, afirmando que "Charlione é vítima desta política de propagar o ódio, a intolerância e a violência que nós estamos combatendo nessas eleições".
"Exigimos das autoridades rigor nas investigações para que este atentado não fique impune e que não volte a se repetir. Nós, jovens militantes que acreditamos numa sociedade construída na tolerância, na paz e no amor, permaneceremos nas ruas e amanhã inundaremos as urnas dos nossos sonhos que certamente eram os sonhos de Charlione. Não irão nos amedrontar! Não temos tempo para ter medo! Charlione, Presente!", completou.
Pelo Twitter, Fernando Haddad considerou o crime inaceitável e cobrou medidas rápidas para a solução do caso.
É inadmissível o assassinato de um jovem, Charlione Lessa Albuquerque, que participava de carreata da minha campanha em Pacajus. Ele estava no carro com a mãe celebrando a democracia e acabou morto. É preciso apuração e punição rápida. À família, toda minha solidariedade.
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 28 de outubro de 2018