"Temos um problema — nos últimos tempos têm explodido nossos armazéns de munições. Sabem, tais armazéns existem no território ocupado, que disparam contra nós, também há desses na fronteira com a Ucrânia, do lado russo, que disparam contra nós", anunciou Chernovol.
Entretanto, a conselheira lamentou em entrevista ao canal ucraniano Pryamoi de que "não houve resposta nenhuma às ações de sabotagem contra armazéns ucranianos".
Nos últimos três anos, na Ucrânia ocorreram vários casos de grandes incêndios em depósitos militares.
Em março de 2017, na região de Carcóvia se incendiou um outro arsenal, causando um morto, cinco feridos e a destruição de quase 70% do armamento armazenado. No outono, em resultado de mais uma explosão de um paiol, foram evacuadas 30 mil pessoas. Em maio de 2018, num depósito militar se incendiou a grama seca, provocando o estado de emergência.
Kiev acusou Moscou por mais de uma vez de interferir nos seus assuntos internos. A Rússia nega as acusações, considerando-as de inadmissíveis. Moscou declarou repetidas vezes que não é uma parte do conflito interno ucraniano e que está interessada em que a Ucrânia supere a crise política e econômica.