"O Ministério das Relações Exteriores, em nome do Governo da Colômbia, tem permissão para descartar e desmentir as versões que foram publicadas pelo jornal Folha de São Paulo […] sobre uma suposta e inexistente sugestão da Colômbia ao presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, para derrubar mediante intervenção militar o Governo de Nicolás Maduro", disse o chanceler colombiano, Carlos Trujillo, em comunicado sobre a matéria do jornal brasileiro de ontem (29).
Segundo Trujillo, a administração do presidente colombiano, Iván Duque, "mantém uma tradição não belicista e busca, através de ações políticas e diplomáticas regionais e multilaterais, contribuir a criar condições para que […] o povo irmão da Venezuela possa viver novamente em democracia e liberdade".
A matéria da mídia brasileira ressaltou que, segundo a mesma fonte, "se for [o presidente dos EUA, Donald] Trump, ou Bolsonaro, o primeiro a colocar os pés na Venezuela para derrubar Maduro, a Colômbia irá atrás sem vacilar".
O governo colombiano lidera uma séria de ações internacionais com o fim de realizar mudanças no governo do país vizinho, já que a administração do Duque qualifica de "ditadura" a administração venezuelana. Bogotá responsabiliza Caracas inclusive pela imigração de venezuelanos que na Colômbia totaliza cerca de 1,3 milhão de pessoas.
No domingo (28), no Brasil decorreu o segundo turno das eleições presidenciais que foram vencidas por Jair Bolsonaro (PSL) que ganhou 55,1% dos votos superando seu rival Fernando Haddad com 44,9%.