De acordo com Konashenkov, a partir de 1º de setembro os terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) cometeram 57 atentados terroristas e ataques contra as Forças Democráticas da Síria (FDS). Como resultado, mais de 300 militantes curdos foram mortos.
Além disso, Konashenkov apontou que, devido aos ataques aéreos da coalizão dos EUA, mais de 120 moradores locais morreram no leste da Síria no último mês. Ele frisou que a coalizão utiliza munições proibidas pelas convenções internacionais.
"A aviação da coalizão encabeçada pelos EUA efetua ataques aéreos inclusive com utilização de munições proibidas pelas convenções internacionais", disse ele.
Igor Konashenkov indicou que, devido à incapacidade dos EUA e das FDS de lutarem eficazmente contra os terroristas no Transeufrates, o Daesh volta a ocupar áreas libertadas anteriormente.
"Ao se aproveitarem da incapacidade dos EUA e das unidades das FDS de fazerem eficazmente frente aos terroristas no Transeufrates, os grupos do Daesh voltam a ocupar áreas libertadas anteriormente", assinalou.
Konashenkov assinalou também que os terroristas do Daesh que operam nas áreas da Síria ocupadas pelos EUA ainda não foram eliminados até agora. Além disso, estes continuam recebendo equipamento militar e armamento, entretanto a Rússia está monitorando as vias de seus suprimentos.
O representante do Ministério da Defesa indicou que no campo de refugiados Rukban, situado na zona de responsabilidade da base norte-americana de At-Tanf na Síria, a situação humanitária ficou crítica depois de a coalizão dos EUA ter ocupado a região do sul da província de Homs.
"Como resultado das ações irresponsáveis dos EUA, que ilegalmente ocuparam uma grande área da Síria, no campo de refugiados de Rukban a situação humanitária é crítica. Além disso, os militares norte-americanos, já sem o disfarçar, estão preparando intensivamente unidades armadas compostas de moradores civis", afirmou.
Konashenkov destacou também que, no território sírio controlado pelos EUA, os confrontos interétnicos e sociais estão se intensificando.
"As discrepâncias sociais e interétnicas no território controlado pelos EUA estão aumentando e, por enquanto, não é possível enxergar perspectivas de melhora da situação nesta região", notou o representante.