"Nós vemos a razão pela qual acredito que eventualmente Assad terá que ser retirado do poder", disse Mattis nesta terça-feira (30).
"Não creio que qualquer eleição realizada sob os auspícios do regime sírio tenha qualquer credibilidade com o povo sírio ou com a comunidade internacional", acrescentou.
Os Estados Unidos estão comprometidos em apoiar as forças locais na Síria e encontrar o acordo através do processo de Genebra, acrescentou Mattis.
A Rússia afirmou repetidamente que o destino do líder sírio em exercício deve ser decidido exclusivamente pelo povo sírio. Ao mesmo tempo, muitos oficiais ocidentais, especialmente os norte-americanos, insistiram em uma renúncia de Assad, chamando-a de pré-condição principal para o assentamento sírio.
Em meados de setembro, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, anunciou que o governo alemão não poderia imaginar uma solução política de longo prazo com Assad permanecendo no poder. No entanto, Maas não acredita que a saída de Assad seja um pré-requisito obrigatório para a participação da Alemanha na reconstrução do país.