"Eles sequestraram esse grande líder mundial, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele está sequestrado, não permitiram que ele fizesse campanha, porque eles o temiam. Se Lula tivesse sido candidato, tenham certeza de que ele ganharia por uma ampla margem", disse o presidente venezuelano.
Ele também comentou sobre a caravana de imigrantes que está rumando aos Estados Unidos. O grupo de refugiados da América Central já foi alvo de críticas do presidente Donald Trump, que promete não deixá-los entrar.
"Olhe para a bagunça em Honduras, o imperialismo não quer aprender, há duas grandes catástrofes migratórias no mundo e ambas têm marcas de fábrica: 'made in USA', o imperialismo, feito na América, feita pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)."
"O candidato postulado pela força democrática e progressista [Salvador Nasralla] estava ganhando as eleições por vários pontos e o sistema [de apuração] caiu. Quando o sistema de contagem de votos voltou, o candidato da direita estava ganhando, o hoje presidente ilegítimo de Honduras [Juan Orlando Hernández]", acrescentou Maduro.
O mandatário venezuelano disse que a crise em Honduras começou em 2009, quando houve um golpe de Estado contra o ex-presidente Manuel Zelaya (2006-2009).
"A partir desse momento começou um processo de decomposição e crise em Honduras e então vemos milhares de hondurenhos caminhando por quilômetros e quilômetros para encontrar alguma esperança na vida nos EUA", disse ele.
"Hoje estamos em um momento delicado, com uma correlação de forças regionais desfavorável, com um aumento do imperialismo americano e as forças da direita, que vieram com o seu projeto de intolerância ideológica, política e assédio".