As Forças Armadas da China estão se preparando para uma guerra submarina contra os Estados Unidos em uma tentativa de "aproveitar a supremacia marítima", ou seja, armar-se com submersíveis drone de ponta, segundo o jornal do Exército Popular de Libertação.
"Antes que uma crise evolua para uma guerra, as armas 'fantasmas' podem ser desdobradas com antecedência, submergindo abaixo da superfície do mar ou espreitando profundamente no fundo do mar sob um canal marítimo estratégico, ou um estreito marítimo certamente utilizados por navios do adversário. Armas podem ser ativadas por meio do sistema de sinais de baixa frequência através do espaço ou do mar para formar um sistema de operações subaquáticas pré-implantado com a capacidade de ataques inteligentes autônomos", descreve o jornal.
A reportagem explica que a estratégia se concentra no desenvolvimento de uma arma autoconsciente com habilidade de “cognição cerebral”, que ajuda a processar massas de sinais acústicos subaquáticos e imagens visuais. Essas armas, supostamente previstas para iniciar operações no início da década de 2020, serão capazes de desencadear explosões preliminares em uma tentativa de fazer um inimigo ceder devido a "fraquezas psicológicas do oponente na guerra".
Em junho, um novíssimo veículo submarino chinês (AUV) ganhou as manchetes ao mergulhar fundo no Mar do Sul da China, cobrindo uma distância de quase 160 quilômetros. Construído pelo mesmo instituto de automação, o chamado Qianlong III parece um peixe-palhaço de desenhos infantis, mas há uma incrível capacidade por trás da aparência fofa que especialistas dizem poder expandir o conjunto original de missões de pesquisa para a guerra e até a mineração subaquática.