O DHS foi encarregado pela Casa Branca de solicitar às forças de reserva do Exército dos EUA que servissem de "controle de multidões e de tráfego" para a equipe da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CPB). O presidente queria se preparar para impedir que o grupo de nacionais centro-americanos consiga acessar o território americano e requerer asilo.
A demanda por tropas equipadas com armas de fogo foi rejeitada porque, como justificou o Pentágono, soldados da ativa não tinham a autoridade para realizar uma missão dessa natureza sem primeiro receber ordenamento adicional do presidente.
"Embora o DHS tenha discutido a necessidade de assistência potencial com a proteção da força do pessoal da CBP, chamar essa linha de apoio de 'atividades policiais' seria factualmente impreciso", disse um funcionário anônimo do DHS próximo à situação, citado por uma afiliada da rede ABC.
As tropas dos EUA em serviço ativo não são autorizadas a participar das leis domésticas, exceto em situações de emergência. Trump tem consistentemente ameaçado enviar soldados para a fronteira com o México, declarando que existe um perigo crescente de imigração em massa. Durante um discurso na quinta-feira na Casa Branca, o presidente aventou a possibilidade de que soldados dispararem contra migrantes que arremessassem pedras contra militares.