O satélite meteorológico dos EUA Suomi NPP registrou, usando seu sensor ultravioleta e infravermelho que serve para monitorar incêndios, uma área de temperaturas extremamente altas. E o problema principal dessa descoberta é que ela até o momento continua sem explicação.
No mapa obtido pelos meteorologistas observam-se manchas vermelhas que correspondem a lugares de alta temperatura. Todos esses pontos estão em terra, exceto um, que se encontra no meio do oceano.
Para solucionar o enigma, os especialistas da NASA decidiram colocar várias hipóteses, mas parece que nenhuma delas corresponde à realidade.
Outra hipótese tem a ver com a atividade vulcânica, mas descobriu-se que não há nenhum vulcão na área.
Finalmente, os cientistas chegaram à conclusão de que se trata da Anomalia do Atlântico Sul — uma região onde os cinturões de radiação se encontram a algumas centenas de quilômetros da superfície da Terra.
NASA spots huge ‘thermal anomaly’ in Atlantic Ocean sparking frenzy https://t.co/iZVhCh7EHl pic.twitter.com/CcnemqZ1BD
— anglew meth (@anglew_meth) 2 de novembro de 2018
NASA detecta 'anomalia térmica' no meio do oceano Atlântico
Todos os objetos que cruzam a área estão expostos à radiação espacial. Em particular, se suspende o funcionamento de aparelhos espaciais que sobrevoam a zona, incluindo o telescópio Hubble. Os satélites meteorológicos também sofreram os efeitos da anomalia.
"Todas as noites o sensor detectava dezenas de anomalias térmicas em locais onde não deveriam existir", disse o pesquisador da NASA, Wilfrid Schroeder.
Aparentemente, um desses sinais conseguiu 'enganar' os filtros acima mencionados.
Embora o fenômeno tenha uma explicação científica clara, a descoberta atraiu fãs de teorias da conspiração. Alguns deles supuseram que o "ponto quente" teria sido causado por um submarino nuclear danificado.