O embaixador iraniano Gholamali Khoshroo disse em uma carta ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que a "conduta irresponsável dos Estados Unidos exige uma resposta coletiva para manter o estado de direito".
O governo do presidente Donald Trump voltou a adotar sanções contra o Irã, ao abandonar o acordo nuclear de 2015 firmado entre o Irã, os Estados Unidos e cinco outras potências: Grã-Bretanha, França, Alemanha, China e Rússia.
As sanções atingiram as exportações de petróleo, transportes e setor bancário do país persa.
O acordo nuclear foi aprovado por unanimidade por uma resolução do Conselho de Segurança, o que significa que é juridicamente vinculativo.
O embaixador iraniano disse que os Estados Unidos "não apenas descaradamente desafiam a resolução 2231 do Conselho de Segurança", que endossou o acordo nuclear, "mas também audaciosamente coagem outros países a violar a resolução".
"Essas sanções são ilegais e contrariam os princípios bem estabelecidos" de não ingerência nos assuntos internos e liberdade de comércio internacional, acrescentou.
Líderes europeus e representantes da Rússia e da China defenderam o acordo.