De acordo com ele, as unidades das Forças Armadas da Ucrânia que se encontram na região de Donbass "estão sendo urgentemente reequipadas com meios de defesa radioquímica e biológica".
Anteriormente, ele comunicou que conselheiros da OTAN e representantes de empresas militares privadas chegaram à região de Donbass para preparar atentados terroristas e provocações, visando impedir a realização das eleições.
As eleições dos líderes e de deputados nas Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk estão previstas para o dia 11 de novembro. As autoridades de Kiev afirmaram que não iriam reconhecer os resultados do pleito. Prevê-se que mais de 30 representantes de 14 países, inclusive de países da União Europeia, se desloquem à região na qualidade de observadores.
O conflito no sudeste da Ucrânia dura há 4,5 anos. Em 2014, as autoridades ucranianas iniciaram uma operação militar contra as repúblicas populares de Donetsk e de Lugansk, que declararam sua independência depois do golpe de Estado que ocorreu na Ucrânia em 2014.
Em fevereiro de 2015, as partes em conflito assinaram os acordos de paz de Minsk para acabar com os combates na região, mas a situação permaneceu tensa, com as duas partes acusando-se mutuamente de violações do cessar-fogo.