Os astrofísicos afirmaram que, depois de o asteroide deixar o Sistema Solar, ao invés de perder velocidade, acabou ganhando, ressaltando que não há chances de a aceleração ter sido causada por gases, visto que Oumuamua não é um cometa.
Se se tratasse de gás impulsionando o corpo celeste, então teria resultado na rotação do asteroide, coisa que não aconteceu, afirmam Shmuel Bialy e Abraham Loeb, que acreditam que radiação solar possa ter impulsionado a movimentação do corpo celeste misterioso. Esta fonte de energia poderia ser capaz de movimentá-lo, por exemplo, pela galáxia sem precisar de mais nada a não ser da luz do Sol.
Cálculos demonstram que o asteroide tenha proporções ideais para suportar o impacto de poeira espacial e massa aceitável para viajar pelas galáxias.
A estrutura se parece com projetos de naves espaciais portadoras de velas solares, que são elaboradas pelos programas Starshot e IKAROS, concluíram os astrofísicos.
Oumuamua, o primeiro corpo celeste de outro sistema solar a passar pelo nosso, despertou entusiasmo em astrofísicos por ser dono de origem misteriosa. Ele foi descoberto em 2017 voando pela órbita extremamente alta. Stephen Hawking e outros especialistas não excluíram a origem extraterrestre dele.