Segundo o colunista Raja Murthy relatou no Asia Times, ao criar condições para que outras nações desistam de negociar, o presidente Trump acaba fazendo com que os EUA percam sua liderança global.
Caso Trump pague a gigantesca dívida pública americana de US$ 21,6 trilhões (R$ 80,6 trilhões) para tirar o país do fosso econômico, isso significaria "a morte da hegemonia americana", enfatiza o jornalista.
Murphy faz uma referência ao imperador Marco Aurélio do Império Romano, que seguia uma política de constantes gastos e consumos, o que levou à sua queda final, acrescentando que um futuro semelhante aguarda os EUA.
O abandono pelo líder norte-americano da antiga política de apoio financeiro aos países estrangeiros, diminuindo suas participações em assistência financeira a outros países e aumentando os gastos em segurança, acaba afastando as outras nações.
No final, os Estados Unidos, economicamente bem-sucedidos, preocupados com seus problemas internos, acabarão sofrendo as consequências.
"Tudo chega a um fim, assim como o último império da nossa era", escreve Murthy, adicionando que tal resultado permitirá construir um mundo mais igual e mais justo, "graças ao homem que, inconscientemente, acabou por ser o Gorbachev-2 na Casa Branca".