De acordo com as informações publicadas no portal Phys.org, o aparelho usado pelos pesquisadores capta as partículas de urânio ou plutônio através de uma "armadilha" ótica, o que permite registrar suas vibrações devido à consequente emissão de partículas secundárias.
Os cientistas descobriram que, do ponto de vista técnico, é possível registrar com precisão a energia cinética de um nuclídeo libertada por uma partícula radioativa. Para isso, a partícula micrométrica ou submicrométrica em tamanho é colocada na chamada "pinça ótica", ou seja, em uma ferramenta que permite manipular o objeto através da luz de laser. A questão é que a partícula acumula completamente o impulso do átomo secundário e começa a vibrar, o que pode ser facilmente detectado.
Alonso Castro, um dos membros da equipe, ressaltou que o conceito de "pinça ótica" foi objeto de premiação por parte do Nobel neste ano e promete ainda mais avanços no futuro.
"O próximo passo seria avaliar esses deslocamentos e depois calcular a energia do recuo. O impacto da nossa abordagem consiste em que ela pode logo determinar a composição isotópica de diferentes tipos de partículas manométricas e inferiores encontradas em cenários de investigação forense nuclear", disse ele ao portal.