"Não temos isso em nossos planos. O presidente não acredita que o Irã esteja planejando sair do acordo", disse o alto responsável oficial, durante uma coletiva, respondendo à pergunta se os EUA tinham uma opção militar em caso de saída iraniana do programa.
"Considero que nós assistimos a provas convincentes… de que eles já saíram dos limites do acordo, em um certo sentido. Eu não descarto que eles o estejam violando de um modo que nós simplesmente não sabemos disso", opinou ele.
O chamado acordo nuclear iraniano foi celebrado em 14 de julho de 2015 entre esse país e o P5+1, o grupo de países intermediários — Rússia, EUA, Reino Unido, China, França e Alemanha, e aboliu as sanções econômicas e financeiras impostas anteriormente contra o governo iraniano por parte do Conselho de Segurança da ONU, EUA e União Europeia.
Em maio, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a saída de Washington deste acordo, firmado no mandato do seu antecessor Obama, prometendo também restaurar todas as sanções, inclusive as secundárias, ou seja, as que abrangem os países que cooperarem com Teerã.