O encontro ocorreu nesta sexta-feira [9] durante o segundo Diálogo Diplomático e de Segurança entre China e EUA, em Washington. Além do ministro da Defesa chinês e do secretário de Defesa americano, estiveram presentes o diretor do escritório de Relações Externas do Partido Comunista chinês, Yang Jiechi, e o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.
Acontece que os EUA teriam enviado armas para Taiwan, gerando protestos por parte dos chineses, que advertiram que o gigante asiático tomará todas as medidas necessárias caso haja uma tentativa para separar Taiwan.
"As Forças Armadas da China são decididamente contra qualquer ação que pretenda dividir o país, e não se importarão de pagar qualquer preço para defender a soberania, a segurança e a integridade territorial", afirmou o ministro Wei.
Em 1949, ao final da guerra civil, os comunistas chegaram ao poder em Pequim, enquanto os nacionalistas, derrotados, refugiaram-se em Taiwan. Entretanto, comunistas e nacionalistas consideram como uma "obrigação" a reunificação entre os dois territórios, porém, não concordam em relação aos termos que deverão seguir.
Sendo assim, Pequim considera a ilha como sendo uma província rebelde destinada a se reunir ao restante território chinês. No momento, Taiwan exibe uma pujança econômica alimentada pela presença americana na Ásia durante a Guerra Fria e por isso se considera independente.
A disputa entre os dois territórios já dura mais de meio século e, segundo a história, a paz entre os dois será um complexo enigma.