Ucrânia pede posição de G7, UE e EUA sobre eleições nas repúblicas de Donetsk e Luhansk

© Sputnik / Serviço de imprensa do presidente da Ucrânia / Acessar o banco de imagensPresidente ucraniano Pyotr Poroshenko durante entrevista para a agência Bloomberg em Davos, Suiça, 17 de janeiro de 2017
Presidente ucraniano Pyotr Poroshenko durante entrevista para a agência Bloomberg em Davos, Suiça, 17 de janeiro de 2017 - Sputnik Brasil
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A Ucrânia aguarda a reação dos países do G7, da União Européia e dos Estados Unidos sobre as próximas eleições nas autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Luhansk, afirmou presidente ucraniano Pyotr Poroshenko neste sábado (10).

Os pleitos que escolherão os membros dos parlamentos das repúblicas estão marcadas para o domingo. As autoridades ucranianas já afirmaram que não reconhecerão os resultados eleitorais. Os Estados Unidos e a União Européia também condenaram a votação, argumentando que isso prejudica os compromissos assumidos sob os acordos de paz de Minsk, enquanto a Rússia disse que as eleições não contradizem os acordos.

"Quero enfatizar que nas próximas horas estamos aguardando a reunião dos países do G7 e pela reação de nossos parceiros na União Européia, parceiros dos Estados Unidos, Canadá e do mundo todo", disse Poroshenko.

Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, com seu homólogo ucraniano, Pyotr Poroshenko, Kiev, 20 de março de 2015 - Sputnik Brasil
Ucrânia propõe que a Turquia participe de missão de paz em Donbass
O presidente insistiu que os moradores de Donbass se abstenham de votar.

Kiev pautou a questão das eleições em Donbass para a próxima reunião de segunda-feira do Conselho Permanente da OSCE, bem como na sessão do Conselho de Relações Exteriores da UE e também no Conselho de Segurança da ONU, destacou Poroshenko.

O conflito em Donbas começou em 2014, quando as autoridades ucranianas lançaram uma operação militar contra as autoproclamadas repúblicas que se recusaram a reconhecer o novo governo em Kiev, que chegou ao poder depois do que consideraram um golpe.

Em fevereiro de 2015, as partes em conflito assinaram os acordos de paz de Minsk para acabar com as hostilidades na região, mas a situação permaneceu tensa, com ambas as partes acusando-se mutuamente de violações do cessar-fogo.

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