Coalizão liderada pelos EUA transfere terroristas do Daesh na Síria

© REUTERS / Rodi SaidSoldados dos EUA segura uma arma enquanto mantém a guarda de um veículo blindado. A escolta faz parte da comitiva que acompanhou o enviado norte-americano para a coalizão internacional contra o Daesh, Brett McGurk, durante vistia à cidade de Tabqa, na Síria.
Soldados dos EUA segura uma arma enquanto mantém a guarda de um veículo blindado. A escolta faz parte da comitiva que acompanhou o enviado norte-americano para a coalizão internacional contra o Daesh, Brett McGurk, durante vistia à cidade de Tabqa, na Síria. - Sputnik Brasil
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A coalizão internacional liderada pelos EUA transferiu terroristas do Daesh da província de Hasakah, na Síria. Recentemente a coalizão já havia deportado um certo número de membros da organização terrorista através do uso de helicópteros saindo da província de Haseke e indo para uma localização não divulgada, segundo a agência de notícias SANA.

"No dia 10 de novembro, os helicópteros da coalizão liderada pelos EUA evacuaradam supostamente três militantes da vila de As-Suwayda na região Nordeste da província de Al-Hasakah em direção a um destino desconhecido", disse a agência síria citando fontes anôminas.

A coalizão ainda não se declarou a respeito das informações divulgadas pela agência.

O chefe da divisão política do Exército da Síria, general Hassan Akhmad Hassan, disse mais cedo em entrevista à Sputnik que os EUA e seus aliados apoiam terroristas na Síria ao invés de combatê-los, supervisionando e organizando militantes. Para provar o que afirma, o general trouxe relatórios sobre as liderança do Daesh que afirmam que eles foram evacuados em mais de uma ocasião para locais seguros por aviões e helicópteros norte-americanos.

O Daesh é uma organização terrorista que foi banida do território russo.

Situação em Deir-ez Zor - Sputnik Brasil
Ataques da coalizão dos EUA deixam mais de 60 vítimas na Síria
No início do mês, Damasco acusou a coalizão liderada pelos EUA por violações das leis internacionais e pela morte de civis em uma carta enviada à ONU, acrescentando que Washington não está combatendo o terrorismo no país. O ministro das Relações Exteriores da Síria exigiu que a ONU lance uma investigação acerca de um ataque aéreo realizado pela coalizão em Deir ez-Zor, no qual 62 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas.

O documento surgiu em seguida a uma série de bombardeiros na cidade de Hajin, que, de acordo com a agência de notícias SANA, incluiu o uso de fósforo branco. O porta-voz da coalizão, no entanto, negou um uso do material, que é proibido.

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