"No Iêmen, as armas europeias são fundamentalmente responsáveis pela guerra", disse a parlamentar alemã Sabine Losing, que lidera os esforços para responsabilizar os governos da União Europeia.
A UE é o segundo maior fornecedor de armas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O bloco europeu responde por mais de um quarto de todo o comércio global de armamentos.
O Brasil também vende armas utilizadas no conflito do Iêmen.
De acordo com a moção, a venda de armas para a Arábia Saudita viola 6 dos 8 critérios estabelecidos pelo bloco que os países da União Europeia devem adotar ao exportar armas. A eurodeputada Losing sustenta que as regras do bloco estabelecem o caminho para uma possível aplicação de sanções.
O governo do presidente francês Emmanuel Macron foi criticado por grupos de direitos e legisladores da oposição pelas vendas de armas francesas à Arábia Saudita.
O chanceler francês, Jean-Yves Le Drian, afirmou na segunda-feira (12) disse a indústria bélica do país segue regras rígidas e que pausar a venda de armamentos "pode afetar os civis".