Meses atrás, o governo boliviano autorizou escavação depois de um grupo de mineração ter descoberto vestígios arqueológicos na área. Para chegar às câmaras funerárias, arqueólogos tiveram que descer por um poço circular de 70 cm de diâmetro até 3 m de profundidade.
#Impresionante Descubren una necrópolis post-Tiwanaku con más de un centenar de fardos funerarios. Se detectaron cuatro tumbas colectivas, las dos primeras saqueadas y las dos últimas intactas que poseen un pozo de ingreso que dirige bajo tierra a dos cámaras.#ConoceBolivia pic.twitter.com/I6AJsXT63T
— Turismo Bolivia (@ViceminTurismo) 9 de novembro de 2018
"Dentro do cemitério que encontramos havia tumbas especiais", declarou à Reuters o arqueólogo boliviano Wanderson Esquerdo, acrescentando que em "uma só tumba, com essa característica de arqueologia monumental, havia como 108 indivíduos dentro".
De acordo com Wilma Alanoca, "como não é declarado patrimônio nacional, então a lei obriga o município de Viacha a proporcionar as condições necessárias ou a poder elaborar um plano de mitigação".
Necrópolis subterránea de la época post Tiwanaku (1100 d.C.), con 4 tumbas colectivas y 100 fardos funerarios, acompañados de artefactos como vasijas de cerámica, metal y madera. hallada en la zonas de Mazo Cruz y Chacoma, en Viacha, departamento de La Paz (Bolivia) pic.twitter.com/dZGjtynkvt
— IGNOTIS PARENTIBUS (@AHRIQS) 9 de novembro de 2018
O próximo passo será elaborar um plano para conservar os restos humanos e objetos encontrados. Os Pacajes surgiram em meados do século XV, após a queda do império Tiauanaco até sua conquista pelos Incas.