O presidente eleito Jair Bolsonaro declarou esta semana que o governo cubano deixou o programa por não concordar com testes de capacidade.
"Entre os 1.575 Municípios que possuem somente médico cubano do programa, 80% possuem menos de 20 mil habitantes. Dessa forma, a saída desses médicos sem a garantia de outros profissionais pode gerar a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas", afirmou a CNM em nota.
Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, declarou a Globo que a decisão do governo cubano é "hostil".
"É uma decisão que o governo cubano já tomou, acho uma decisão hostil, sem cabimento", disse o ministro.
Cuba envia médicos ao Brasil desde 2013. Pouco mais da metade dos médicos de 16 mil profissionais vieram de Cuba, segundo o portal da Globo G1.