"Durante a viagem a Moscou, levantei a questão sobre o mau funcionamento do GPS, especialmente durante a reunião com o secretário de Estado Nikolai Patrushev", disse o político.
"Se a investigação nos der motivos para mais perguntas, nós as faremos", acrescentou o ministro do Interior finlandês.
O ministério das Relações Exteriores da Finlândia, por outro lado, declarou em um comunicado que Helsinque e Moscou estão examinando, através de canais diplomáticos, as falhas do GPS durante os exercícios da OTAN.
O ministério apresentou um relatório sobre o assunto à Comissão dos Assuntos Externos do Parlamento finlandês.
Os exercícios da OTAN foram realizados entre os dias 25 de outubro a 7 de novembro na Finlândia, com a participação de cerca de 50 mil soldados de cerca de trinta países.
Em 6 de novembro, as autoridades aeronáuticas do país nórdico emitiram um alerta sobre perturbações em larga escala do sinal de GPS no norte da Finlândia, que persistiu até a meia-noite do dia seguinte.
Os meios de comunicação noruegueses e finlandeses culparam a Rússia pela suposta sabotagem do GPS durante as manobras da OTAN. O ministério de Relações Exteriores da Finlândia informou à Sputnik que o país investigará a ocorrência.
A Rússia nega as acusações e se manifestou disposta a responder possíveis perguntas relacionadas às alegações do suposto ataque cibernético contra o GPS, se Helsinque e Oslo solicitarem as respostas por meio de canais diplomáticos.