"É uma situação praticamente escrava a que estão submetidos os médicos e as médicas cubanos no Brasil", afirmou Bolsonaro a repórteres no Rio de Janeiro.
Bolsonaro reiterou que os médicos cubanos que buscam asilo político serão atendidos por seu governo, que começa em janeiro de 2019.
O governo de Cuba anunciou na última quarta-feira que retiraria todos os médicos cubanos que participam do programa Mais Médicos, depois que Bolsonaro disse que modificaria os termos da iniciativa e imporia condições à Havana.
Segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), mais de 28 milhões de brasileiros serão afetados pelo fim da presença de cubanos no Mais Médicos.
A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) também já pediu que Bolsonaro recue, diante do impacto que a ausência de médicos cubanos causará em todo o Brasil, sobretudo em cidades do interior, mais afastadas dos grandes centros.