Segundo o texto de Stephen Che, a aquisição coloca Pequim "em pé de igualdade com algumas das operações militares de elite do Ocidente".
O pacote de software fornecido pela empresa belga Luciad inclui o LuciadLightspeed, um programa capaz de processar dados em tempo real, incluindo objetos em movimento rápido. A tecnologia, além de ser empregada pela Otan, também é utilizada por empresas como Boeing, Airbus Defence, Lockheed Martin e Thales.
A adoção de uma tecnologia usada pela OTAN pode ser uma medida arriscada para o país, afirma um especialista em segurança da informação que trabalhou com o governo chinês. O software pode conter códigos ocultos e permitir "infiltrações não autorizadas no cérebro de operações militares chinesas".
De acordo com a leis de Pequim, um fornecedor estrangeiro que vende software ao governo é obrigado a divulgar o código fonte do programa às autoridades para um controle de segurança. Não se sabe se Luciad cumpriu esse requisito, pois a empresa não respondeu aos pedidos de comentários do South Mourning China Post.