O jornal refere que a "crise grave" na defesa nacional dos Estados Unidos está sobretudo ligado ao fato de Washington necessitar de manter um grande contingente militar para se opor às chamadas "cinco ameaças principais" — Rússia, China, Irã, Coreia do Norte e o terrorismo internacional. Não obstante, no momento o número de tropas estadunidenses está no seu nível mais baixo desde o final da Segunda Guerra Mundial.
A revista lembra que vários especialistas governamentais e independentes apontaram repetidamente para esse problema. Por exemplo, a Marinha dos EUA afirma que precisa de 355 navios de guerra para cumprir a estratégia de defesa nacional — mas atualmente conta com apenas 286. A Força Aérea do país necessita 386 esquadrões, mas agora só tem 312. O Exército estadunidense, por sua vez, considera que precisa de 500 mil soldados, contra os 476 mil atuais.
O secretário de Defesa, James Mattis, apontou para este problema e destacou que, para transformar as Forças Armadas até ao nível exigido, é necessário um aumento anual dos gastos com a defesa em 3-5%. No entanto, as despesas foram se reduzindo, mesmo antes de o presidente estadunidense, Donald Trump, ter anunciado que o orçamento do Pentágono seria reduzido em 4,5% no ano fiscal de 2020.
Além disso, entre os problemas do exército norte-americano o jornal nomeia a insuficiência do contingente desse país na Europa e na região do Indo-Pacífico, bem como a falta de uma estratégia para se opor à Rússia e à China.
Segundo o documento, o desenvolvimento e implementação de uma "arquitetura espacial sensorial estável" devem ser concluídos até 31 de dezembro de 2022, enquanto os meios de intercepção podem ser posicionados posteriormente.