A declaração foi feita pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, embora não tenham sido divulgados detalhes da nova arma ou qualquer outra identificação. Os testes do novo armamento podem dificultar a relação entre a Coreia do Norte e os EUA sobre a questão da desnuclearização.
Entretanto, Pak Jong Chon, que aparentemente é o comandante da artilharia norte-coreana, afirmou que durante os testes foi utilizado um sistema de artilharia não nuclear, segundo a agência KCNA.
Segundo a KCNA, o líder norte-coreano ficou muito satisfeito com os testes e com o trabalho realizado pelos cientistas militares e os trabalhadores da indústria de munições.
Além disso, uma fonte anônima do governo norte-coreano afirmou que o país estaria realizando testes com lançadores múltiplos de foguetes, considerando que isso seria uma grande ameaça à Coreia do Sul, já que os norte-coreanos poderiam atingir a capital, Seul, ou seja, 10 milhões de pessoas, além de outros 15 milhões na região metropolitana.
Washington, por outro lado, estaria considerando uma ameaça ainda maior, já que as novas armas da Coreia do Norte poderiam atingir os 150 mil cidadãos americanos que se encontram na Coreia do Sul, segundo o general do Exército americano, Vicent Brooks.
Segundo o jornal The New York Times, o líder norte-coreano afirmou em algumas ocasiões que seu país precisa de realizar testes com mísseis nucleares de longo alcance com o único objetivo de capacitar o país para atingir os EUA.
Diante da situação, tanto os EUA quanto a Coreia do Sul estão realizando treinamentos para se prepararem para combater a Coreia do Norte em uma eventual guerra. O general americano Brooks não esconde sua preocupação e alerta que, em caso de uma guerra com a Coreia do Norte, os ataques seriam de grande envergadura por parte dos norte-coreanos, que contam com uma artilharia desenvolvida e de grande potência, tendo capacidade de atingir milhões de pessoas.