A edição informou que os países ocidentais estão preocupados por a Rússia poder reinstalar suas bases em Cuba em resposta às ameaças do presidente estadunidense Donald Trump de retirar os EUA do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF).
O Daily Star sublinhou que o aumento da influência militar russa na região é particularmente alarmante porque foi nela que em 1962 rebentou a Crise do Caribe, quando a União Soviética planejava enviar armas nucleares para Cuba.
Miguel Díaz-Canel cumpriu a visita à Rússia entre 1 e 3 de novembro a convite de Vladimir Putin. O dirigente cubano reuniu-se com o presidente russo, bem como com o primeiro-ministro Dmitry Medvedev, o presidente da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Vyacheslav Volodin, e a presidente do Senado da Rússia, Valentina Matvienko.
Em 20 de outubro de 2018, Donald Trump prometeu retirar o país do INF, assinado em 1987 entre a URSS e os EUA e considerado hoje como um dos pilares do atual balanço de forças na esfera das armas nucleares. Mais tarde, o presidente estadunidense acrescentou que os EUA aumentarão suas capacidades nucleares até que os outros países, como a Rússia e a China, "retomem a razão".