Segundo as declarações do comando do Pacífico da Força Aérea norte-americana, dois bombardeiros B-52H levantaram voo em 19 de novembro da base aérea de Andersen, no território de Guam, EUA, e sobrevoaram as proximidades do mar do Sul da China, informou o jornal.
O voo foi realizado "em conformidade com as regras do direito internacional e de acordo com o compromisso de longa data dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto".
As tensões no mar do Sul da China, rico em recursos, entre a China e os EUA têm aumentado ultimamente. Pequim afirma controlar a maioria das ilhas, recifes e baixios neste mar e ressalta que tem direito soberano de enviar tropas para qualquer parte do seu território. No entanto, Washington manifesta-se contra os passos unilaterais de Pequim, tendo os EUA aumentado a intensidade das operações de liberdade de navegação nas águas disputadas.
Os incidentes entre navios da China e dos EUA têm se repetido no mar do Sul da China, um deles teve lugar em outubro. Nessa ocasião, o destróier USS Decatur e o navio de guerra chinês Luyang efetuaram uma aproximação perigosa, obrigando o navio dos EUA a manobrar para evitar a colisão.
As relações entre a China e os EUA têm se agravado no contexto da guerra comercial que começou no início de 2018 e se expressa em forma de aumento das tarifas relativamente a diferentes grupos de mercadorias.