Para sondar o gelo, os cientistas usaram um avião especial com um radar que permite registrar os processos que decorrem à profundidade de três quilômetros. Os resultados da análise, citados pelo portal Science Alert, mostram que o gelo na área citada se derrete de baixo para cima, enquanto a água criada escorre para lagos subterrâneos.
"Porém, no futuro o excesso de água nas profundezas pode tornar essa região mais sensível a fatores externos, tais como as mudanças do clima", avisou.
Os especialistas chegaram à conclusão que uma outra razão do derretimento do gelo é a ação de rochas radioativas e da água quente expelida da crosta terrestre.
Anteriormente, um grupo internacional de geofísicos acharam debaixo do gelo antártico vestígios de continentes antigos. Os pesquisadores estabeleceram que algumas áreas do Leste da Antártida estão conectadas com o antigo supercontinente Gondwana que incluía a África, a Índia, a Austrália e a América do Sul. Este continente, segundo se considera, se formou uns 750-540 bilhões anos atrás e se dividiu há cerca de 180 bilhões.