Em opinião dele, a situação neste campo está se agravando, pois a União Europeia decidiu que é capaz de lidar com tudo por si mesma e com suas próprias Forças Armadas, o que mina a OTAN.
De acordo com o representante, esta questão é "muito sensível" para os EUA.
"Convencemos regularmente os eleitores estadunidenses daquilo que é evidente: por que é que os EUA, com todos seus desafios, enviam anualmente dezenas de milhões de dólares para proteger a Europa da Rússia e de outras forças não amistosas, embora este dinheiro possa ser alocado às necessidades internas dos EUA", observou ele, ao discursar no Comitê Internacional do Parlamento Europeu.
Aliás, destacou que Washington ouve da Europa dois pontos de vista diametralmente opostos no que se trata das questões de defesa — uns querem se limitar à resolução de pequenos conflitos na África do Norte, outros falam de criar as suas verdadeiras Forças Armadas.
Para os EUA, assinalou, é necessária "maior clareza" por parte da UE em geral, especialmente sobre o que esta pretende fazer com suas finanças, tomando em consideração que a Europa também financia significativamente a OTAN.
Mais cedo, o presidente francês Emmanuel Macron propôs criar um "exército comum europeu" que não se dependa dos EUA, inclusive para garantir a cibersegurança, e foi apoiado pela chanceler alemã, Angela Merkel.